O datilógrafo bêbado bailava os dedos sobre o teclado, enquanto o jovem insano ditava palavras desconexas.
Pássaros gotejavam gracejos sobre as damas singelas que habitavam as ruas nortunas.
O som de um violão desafinado cortava o ar, ensandecendo a vizinhança tranqüila.
Essa não é mais a história de trapaças de homens ambiciosos, mas de bons homens corrompidos pelas vicissitudes dessa vida ingrata. Trata-se de uma bela canção mexicana, e nada mais.
Somos observadores involuntários de uma realidade ilusória.
E nada mais.